Alagoas registra 3.082 pessoas desaparecidas, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/AL) coordenado pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL).

Ao nível nacional, o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos registra 100.007 casos de desaparecimento. Desses, 75.702 permanecem sob investigação, 24.067 foram finalizados e 238 aguardam instauração.

O PLID/AL opera com uma rede de busca imediata e envolve diversos órgãos para enfrentar o desaparecimento de pessoas. A coordenadora do programa, promotora Marluce Falcão, destaca a importância do engajamento dos Ministérios Públicos, segurança pública e sociedade.

Segundo Marluce Falcão, desde a implantação do Sinalid/CNMP e a integração pelos Ministérios Públicos estaduais, houve avanços no enfrentamento do desaparecimento de pessoas. O Plid em Alagoas opera o banco nacional e prioriza a cooperação nas buscas, alcançando importantes resultados.

O Plid em Alagoas atua operando o banco nacional, zelando para que nenhum caso seja esquecido, priorizando a cooperação mútua nas buscas por pessoas desaparecidas, por meio da rede de busca imediata que vem agindo de forma incansável no tocante a esse propósito, alcançando importantes resultados e respondendo aos anseios de tantas famílias que vivem a dor de ter um ente desaparecido

Até o dia 12 de junho de 2024, o Plid/AL registrou 3.082 casos no sistema nacional, com muitos já solucionados e outros sob investigação. Entre esses, 2,61% são crianças. O cadastro nacional permite revisitar casos e compartilhar informações entre os Plids.

Marluce Falcão enfatiza que o Sinalid é uma ferramenta crucial para a sociedade, tirando casos de desaparecimento da obscuridade e exigindo atuação efetiva do Poder Público. O compromisso do Plid/AL é apresentar resultados positivos na busca por desaparecidos.